Imagem de Bento Viana - Acervo ISPN
O PORTAL SOCIOAMBIENTAL VOZES DO TOCANTINS entrega à sociedade um espaço de compartilhamento de saberes e experiências, de visibilidade para os produtos da Sociobiodiversidade, e a voz dos povos que ecoa por justiça climática.

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Biomas do Tocantins

Amazônia

Cerca de 60% dos 6.700.000 km²  da Amazônia estão situados em solo brasileiro. Esta vasta floresta tropical, que se estende por nove países sul-americanos, detém mais da metade da área total deste bioma em todo o mundo, destacando-se como um epicentro de biodiversidade e desempenha um papel vital no equilíbrio climático global, na regulação do ciclo da água e na manutenção da vida na Terra. O bioma contempla 9% do território tocantinense.

Além de sua riqueza biológica, o Cerrado é o “berço das águas” do Brasil, onde nascentes alimentam os grandes rios que cruzam o país, como o rio São Francisco e o Tocantins-Araguaia. A paisagem conta com cachoeiras, cascatas e rios sinuosos que atraem inúmeros visitantes, mas também sustentam comunidades inteiras, desde quilombolas e povos indígenas até ribeirinhos e quebradeiras de coco babaçu. Para essas comunidades, o Cerrado é mais do que apenas um bioma; é um tesouro de recursos naturais vitais para sua sobrevivência e herança cultural.

Sociobiodiversidade e soluções climáticas

Conheça os relatos das comunidades que compõem a Coalizão Vozes do Tocantins por Justiça Climáticato

“Quem mantém a água limpa, as nascentes, as cabeceiras, a floresta viva, somos nós. Nós sabemos da importância e nós cuidamos sempre. A gente vê o problema dos desmatamento aumentando na mídia e temos interesse em preservar, e é importante para nós a terra demarcada pro bem viver dos nossos povos e pro futuro dos que ainda vão vir”
Alan Apinajé
Vice-presidente da Associação Pyka Méx
“Educação de qualidade e voltada para o campo é a base para a justiça climática que queremos construir”
Matheus dos Santos
Escola Família Agrícola (EFA) - Bico do Papagaio
“Precisamos lutar juntos, quilombolas, indígenas, ribeirinhos, assentados, posseiros, acampados, os povos cerradeiros. Resistir é a palavra de ordem. Denunciar também. Mas o que tem que ser feito urgentemente é paralisar quem está destruindo. Essa é a única solução, o Cerrado é conhecido pela sua capacidade de se recuperar, se recompor, mas isso não pode ficar para amanhã, tem que ser agora. E para além disso, nossos povos existem, estamos organizados e não vamos recuar”
Ludimila Carvalho
Quilombola, ativista e agente da Comissão Pastoral da Terra de Araguaína (CPT-AT)